A cantora Ana Castela revelou neste domingo (14) que foi diagnosticada com conjuntivite e que a infecção, inicialmente em apenas um olho, acabou atingindo o outro. O relato veio após fãs notarem um inchaço visível durante uma aparição da artista na última quarta-feira (10).
“Para o meu azar, esse olho passou para esse, agora estou caolha do outro lado”, disse a cantora, em tom de brincadeira, ao comentar a evolução do quadro nas redes sociais.
Inflamação começou em um olho
Na quarta-feira (10), Ana Castela apareceu com um dos olhos inchados e gerou preocupação entre os seguidores. Pouco depois, ela explicou a causa do problema e tranquilizou o público.
“Galera, para quem está preocupado com o meu olho, é conjuntivite, tá? É porque está dando aquelas remelinhas aqui”, afirmou.
A cantora também contou que iniciou o tratamento logo após os primeiros sintomas. “Eu já fui comprar colírio, vou passar, vou tomar remédio. Podem ficar despreocupados. Tá meio feio. Agora deu uma diminuída, mas estava mais feio”, disse. “Fiquem em paz. Obrigada pelas mensagens”, completou.
Por que a conjuntivite pode passar para o outro olho
Segundo o oftalmologista Pedro Trés Vieira, do Hospital de Olhos de Vitória, a conjuntivite é uma inflamação da membrana que reveste os olhos e pode ter origem viral, bacteriana ou alérgica. A transmissão de um olho para o outro é comum, especialmente quando não há cuidado adequado com higiene.
“A conjuntivite é altamente contagiosa, principalmente nas formas viral e bacteriana. O contato das mãos contaminadas com os olhos facilita que a infecção passe rapidamente de um olho para o outro”, explica Pedro Trés.
O médico destaca que coçar os olhos, compartilhar toalhas e não higienizar corretamente as mãos são fatores que contribuem para a disseminação do problema.
“Mesmo quando o paciente percebe melhora em um dos olhos, é fundamental manter o tratamento corretamente, porque a inflamação pode reaparecer ou atingir o outro lado”, afirma o oftalmologista.
Cuidados com os olhos no verão
O caso da cantora chama atenção para os cuidados com a saúde ocular durante o verão, período em que o risco de conjuntivite aumenta. Calor, poeira, suor e o uso frequente de piscinas e praias favorecem irritações e infecções.
De acordo com Pedro Trés, algumas medidas simples ajudam a reduzir o risco. “Evitar coçar os olhos, lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas e maquiagem, são atitudes essenciais”, orienta.
O oftalmologista também alerta para o uso indiscriminado de colírios. “A automedicação pode piorar o quadro ou mascarar sintomas. O ideal é sempre buscar avaliação médica antes de usar qualquer colírio”, diz.
Atenção aos sinais
Vermelhidão, coceira, ardência, sensação de areia nos olhos, inchaço e secreção são sinais comuns da conjuntivite. Ao perceber esses sintomas, a recomendação é procurar um oftalmologista e evitar contato próximo com outras pessoas para reduzir o risco de transmissão.
“O diagnóstico correto é importante para definir o tratamento adequado e evitar complicações”, reforça Pedro.
