Do laser ao colírio inteligente: a nova era da saúde dos olhos

Do laser ao colírio inteligente: a nova era da saúde dos olhos

Você sabia que uma cirurgia de catarata hoje pode ser planejada com suporte de imagem 3D e executada com precisão milimétrica? Ou que softwares inteligentes já ajudam médicos a detectar doenças oculares antes mesmo que o paciente perceba qualquer sintoma? 

O que parece futuro já faz parte da rotina de hospitais oftalmológicos no Espírito Santo — e vem mudando a forma como se enxerga a saúde dos olhos. A revolução tecnológica é tão acelerada que, recentemente, a FDA, órgão equivalente à Anvisa nos Estados Unidos, aprovou o uso de um colírio capaz de corrigir a “vista cansada” por até 10 horas, oferecendo uma alternativa temporária aos óculos de leitura. 

Segundo o Hospital de Olhos de Vitória (HOV), a incorporação de tecnologias de ponta, tanto no diagnóstico quanto nas cirurgias, tem ampliado a segurança e a qualidade de vida da população capixaba. 

“Estamos falando de precisão em nível microscópico. Hoje conseguimos planejar cada detalhe de uma cirurgia de catarata ou córnea com o apoio de exames de imagem e tecnologia, o que reduz riscos e acelera a recuperação”, explica o oftalmologista Dr. Renato Vieira Gomes, do Hospital de Olhos de Vitória. 

 

Precisão que começa antes da cirurgia

 

Antes mesmo da operação, exames de alta definição — como a tomografia de coerência óptica (OCT) e a topografia de córnea — oferecem uma visão minuciosa da estrutura ocular. Essas imagens permitem detectar doenças como glaucoma, degeneração macular e retinopatia diabética ainda nos estágios iniciais. 

Durante os procedimentos, equipamentos modernos e microscópios digitais garantem maior segurança e previsibilidade. Em alguns centros especializados, tecnologias como o laser de femtossegundo — já utilizado em cirurgias de córnea — vêm se consolidando como uma das principais inovações da oftalmologia moderna, embora ainda não disponíveis no HOV. 

 

Tecnologia que previne e devolve qualidade de vida

 

Além das cirurgias, a inteligência artificial e a telemedicina já estão sendo usadas para acompanhar doenças crônicas, como o glaucoma, sem que o paciente precise se deslocar com frequência. A tecnologia também permite comparar exames de anos anteriores, o que ajuda a evitar a perda visual silenciosa, comum em doenças que evoluem de forma discreta. 

“São avanços que mudam o desfecho de muitas doenças oculares. Mas nada substitui o acompanhamento regular com o oftalmologista”, reforça o Dr. Renato Vieira Gomes. 

 

Um futuro que já começou no Espírito Santo 

 

Para o Hospital de Olhos de Vitória, a tecnologia é mais que uma tendência: é uma ferramenta que amplia o acesso à saúde ocular de qualidade e garante tratamentos mais seguros e personalizados. 

“Investir em inovação é investir em bem-estar. O paciente volta a enxergar melhor, com segurança, conforto e resultados cada vez mais previsíveis”, conclui o Dr. Renato Vieira Gomes. 

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